(Foto: Gustavo Gomes/EBC)
Neste sábado, 20, o conjunto arquitetônico do campo de concentração do Patu, em Senador Pompeu, no Sertão Central, será tombado como patrimônio histórico-cultural municipal.
O conjunto é formado por 12 casarões, três casas de pólvora, um cemitério e uma barragem (a do Açude Patu) sendo reconhecidos como campo de concentração que foi utilizado para impedir a chegada dos flagelados da seca em Fortaleza.
Em 2017, o Ministério Público do Ceará (MPCE) havia realizado inquérito civil público e um relatório técnico em Senador Pompeu, sendo concluído que o tombamento da construção é benéfico para a defesa da cultura e da história cearense.
O historiador e advogado Valdecy Alves, avalia que na cidade morreram cerca de 12 mil pessoas, mais da metade dos concentrados, sendo o campo de concentração que “morreu mais gente na história das secas.”
No Ceará, os campos de concentração começaram a funcionar em 1932 e foram encerrados em 1933.
Repórter Ceará – Foto: Gustavo Gomes/EBC