Risco de falta de abastecimento de combustíveis no Ceará é minimizado por Sindipostos (Foto: Divulgação)
No segundo dia de atos de caminhoneiros apoiadores do governo Jair Bolsonaro, o assessor de assuntos econômicos do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE), Antônio José, minimizou o risco de desabastecimento de combustíveis no Estado, no curto prazo, mas disse que o Ceará está preparado caso ocorra um prolongamento da paralisação.
'Não existe qualquer indício de que essa paralisação possa, pelo menos no curto prazo, chegar no Ceará, mas, mesmo assim, as companhias distribuidoras e os postos estão em alerta fazendo com que aumentem seus estoques para que, em caso de uma situação dessa ocorrer, não haja falta de produtos", destacou Antônio José. Ele acrescentou que, no Nordeste, o ponto de maior preocupação é a Bahia.
O representante do Sindipostos-CE lembrou ainda que durante a paralisação dos caminhoneiros em 2018, o Ceará foi, em sua análise, "o estado que melhor se preparou" e o menos afetado por problemas de desabastecimento. "Na época se reuniram sindicato de transportadores, o nosso sindicato, a Polícia Militar, a Polícia Civil e as Forças Armadas também. Foi instalado um comitê de crise que conseguiu contornar o problema e a distribuição foi feita perfeitamente do Mucuripe para os diversos postos do Ceará".
No auge do movimento, 15 estados registraram pontos de bloqueios de estradas, mas por volta das 14h30 desta quinta-feira, segundo o Ministério da Infraestrutura (MInfra) não haviam mais ocorrências do tipo, embora caminhoneiros seguissem aglomerados em 13 estados. A Pasta informou ainda ter criado corredores logísticos em diversos trechos rodoviários no Brasil. Não houve relato de paralisação no Ceará.