(Foto: Diário do Nordeste)
Solução para a crise hídrica que castiga o Ceará: primeiro, inovar; depois, privatizar, criando um novo modelo de negócio e uma nova atividade econômica para o abastecimento d'água atrelada às tecnologias e aos royalties; em seguida, estabelecer nova legislação e atualizar a logística. É o que aconselha o engenheiro Fernando Ximenes, cuja empresa, a Gram Eollic, criou e patenteou uma tecnologia para a dessalinização da água do mar que, pelo inédito método "a vácuo solar", dispensa o uso de membranas. Ximenes afirma: "Dizemos que apoiamos a inovação, mas não prestigiamos nossas vocações, nossos talentos e nossas tecnologias pratas da casa".
Cearense da gema, Fernando Ximenes lamenta: "Ao mesmo tempo em que avança o setor energético, prestes a ganhar a sonhada Portabilidade Livre, a área hídrica, na geografia nordestina, retarda a diversificação da produção de água potável, que tem de ser descentralizada e privatizada, pois os governos, sozinhos, não têm dinheiro nem tecnologia para tão urgente solução, que é a criação de uma nova atividade econômica, a de Produtor de Água Potável (PAP)", diz ele.
Assim como há os periódicos leilões de energia, "deverá haver leilões para a produção de água potável nos seus diversos segmentos - dessalinização, poços profundos, pequenas e grandes barragens, recuperação de nascentes - tudo com metas e baixo custo". Ximenes conclui: "Os PAPs, ou seja, os investidores, entrarão com os estudos e os projetos, executarão as obras de instalação e os serviços de operação, e irão para os leilões para vender o seu produto, ao menor preço por metro cúbico, fornecendo-o à rede da concessionária local por meio de um contrato de 20 ou 30 anos. O Ceará está pronto para essa inovação. Tem tecnologia própria (da Gram Eollic). Basta a decisão política de fazê-lo".
Robótica
Pioneiro na área da cirurgia robótica no Nordeste, o Hospital Monte Klinikum completou, neste mês, 700 cirurgias feitas pelo seu robô Da Vinci. As urológicas lideraram a lista.
Tecnologia
Agora, as intimações judiciais já podem ser enviadas aos intimados por WattsApp ou outros aplicativos de mensagens. Graças a um projeto - aprovado quarta-feira - de autoria do senador Tasso Jereissati. A tecnologia está aí para facilitar, também, a vida do Judiciário e a do cidadão.
Mais um mercado foi aberto para os produtos do agronegócio do Brasil: o do Kwait. O governo daquele país árabe comunicou à ministra brasileira da Agricultura, Tereza Cristina, que passará a importar carne bovina do Brasil. O Kwait já importa a carne de frango poduzida aqui. A ministra esteve lá em setembro
Fazem bem as chuvas para quem depende delas para produzir no campo. Mas na cidade - em Fortaleza de modo especial - as chuvas causam estragos, que se avolumam. Em algumas ruas da Aldeota (imaginem na chamada periferia) cresce o número de buracos. Tapá-los seria uma boa e oportuna providência neste momento
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