Aa sugestão de subir o valor da bandeira para R$ 24 foi feita pelo Ministério de Minas e Energia. O número corresponde a mais que o dobro de aumento, por um período de três meses (Foto: Thais Mesquita)
A partir de setembro, a conta de energia pesará mais no bolso do brasileiro. A bandeira tarifária vai aumentar dos atuais R$ 9,49 para algo entre R$ 14 e R$ 15, o que representa uma alta entre 50% e 58%.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve informar o valor exato até a próxima terça-feira, 31. O valor pago pelos brasileiros está em vigor desde julho, quando ocorreu um aumento de 50%.
No entanto, de lá para cá o custo da energia disparou, o que exigiu um novo aumento. O acréscimo será para a bandeira vermelha 2, patamar mais alto do sistema, que conta com as cores verde, amarela e vermelha 1. A taxa é cobrada por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
O aumento foi discutido durante uma reunião com representantes do governo nesta semana. Segundo os participantes, a sugestão de subir o valor da bandeira para R$ 24 foi feita pelo Ministério de Minas e Energia. É válido lembrar que o número corresponde a mais que o dobro de aumento, por um período de três meses.
O Ministério da Economia, no entanto, propôs cobrar uma taxa entre R$ 14 e R$ 15 por um período maior, possivelmente de seis meses, sugestão que foi acatada. Após o início do período úmido, no fim do ano, esse terá o objetivo de recuperar os reservatórios.