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O desequilíbrio das finanças – despesas maiores do que receitas próprias, atinge, pelo menos, 162 das 184 cidades do Ceará. Esse diagnóstico está no estudo da Federação das Indústrias d o Estado do Rio de Janeiro (Firjan), lançado, nessa quinta-feira (31). O estudo aponta que os municípios enfrentam dificuldades ou estão em situação considerada crítica.
A arrecadação de impostos – nesses municípios, é insuficiente para bancar as despesas da administração e, por exemplo, das Câmaras de Vereadores. Outro dado negativo entre as 184 cidades cearenses: nenhuma figura com pontuação de excelência, e apenas 21 cidades apresentaram bom desempenho no índice.
Entre os 162 municípios com desequilíbrio fiscal, 101 têm situação crítica e outros 62 tem um quadro de dificuldades. A lista dos 21 municípios que apresentam bom desempenho é puxada por Fortaleza e tem, também, as cidades de Pereiro, Aquiraz, Araripe, Tejuçuoca, Quixeré, Aracati, Guaraciaba do Norte, Sobral, Parambu, Pires Ferreira, São Gonçalo do Amarante, Cariús, Camocim, Eusébio, Tauá, Fortim, Jaguaretama, Maracanaú, Pacatuba e Morrinhos.
A cidade de Chaval tem um dos piores desempenhos em termos de equilíbrio fiscal, ficando como antepenúltima, entre os 5.337 municípios (que apresentavam dados) dos mais de 5 mil e 555 municípios do País. Ocupando a posição 5.335, Chaval ficou atrás apenas de Pracuúba, no Amapá (posição 5.336) e Timbiras, no Maranhão (posição 5.337) que apresentou o pior desempenho.
Quanto às capitais, Fortaleza aparece em quarta posição em termos de equilíbrio fiscal, atrás das cidades de Salvador, Rio Branco e Manaus. A nota atribuída a Fortaleza é 0,7889 – quanto mais próximo de 1, melhor.
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