(Foto: https://www.cearaagora.com.br)
“Temos a confiança de que somos capazes de transformar o Nordeste, mas transformar pelo trabalho e pela dignidade. O nordestino não quer esmola, o nordestino quer oportunidade”, destacou o Diretor-geral do AgroNordeste, Danilo Forte, ao falar sobre as oportunidades a serem criadas com o plano lançado pelo presidente Jair Bolsonaro e voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda têm dificuldades para expandir o negócio na região onde vivem.
Ao participar do lançamento do AgroNordeste, Danilo Forte falou sobre a necessidade da busca de eficiência na aplicação dos recursos públicos. Segundo ele, com o programa será possível adequar as cadeias produtivas à nova realidade tecnológica.
“Buscamos uma estratégia positiva do desenvolvimento dessas ações para que a gente possa não só cuidar da porteira para dentro, mas ter um espaço da porteira para fora um espaço de sustentabilidade dos projetos”, expôs o ex-deputado, conhecedor da realidade das atividades rurais desenvolvidas no Ceará e nos demais oito estados do Nordeste.
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Tereza Cristina, manifestou, com o lançamento do AgroNordeste, uma convicção que deixa esperanças para os produtores agrícolas dos estados nordestinos:
“A agricultura tem tempo para acontecer, tem o dia de plantar, o dia de chover e o dia de colher. Hoje estamos plantando esse projeto, que tenho certeza será exitoso, porque fará com que o produtor do Nordeste recebe na veia, e não através de projetos onde os recursos a ele destinados ficavam no meio do caminho”, destacou Tereza Cristina.
O PROGRAMA
O AgroNordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego na região onde vivem. No Ceará, o AgroNordeste abrange, na primeira fase, municípios das Regiões dos Sertões de Cratéus e do Vale do Jaguaribe.
O programa foi elaborado a partir do estudo das cadeias produtivas que têm relevância socioeconômica e potencial de crescimento na região, identificando os entraves para o seu desenvolvimento e as soluções possíveis. Os territórios foram definidos com base nessas cadeias produtivas e no nível de vulnerabilidade da área. Até 2021, o programa deverá chegar a 30 territórios.
O Plano prevê, entre outros resultados, aumentar a cobertura de assistência técnica e extensão rural, promover a organização dos produtores em associações e cooperativas e criar oportunidades à juventude rural empreendedora. O Banco do Nordeste participa do AgroNordeste com financiamentos para agricultores familiares, produtores rurais e agroindústrias, com a oferta de crédito para comercialização e também com a implementação de estratégias para fortalecer cadeias produtivas.
(*) Com informações das Assessorias de Imprensa do BNB e do Ministério da Agricultura
FONTE:https://www.cearaagora.com.br