(Foto: marfret.fr)
Com o título “Nossa porta de entrada pelo mar”, eis artigo de Roberto Macêdo, empresário e membro da Confederação Nacional da Indústria, além de ex-presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). Ele aborda o Porto do Mucuripe e seu entorno, dentro do gancho do crescimento econômico. Confira:
A entrada nas cidades onde atracam os navios de turismo marítimo costumam ser lugares bem cuidados, como se houvesse em toda parte a intenção de encantar, nas primeiras impressões, os viajantes que chegam. De fato, quem escolhe um destino para seu lazer, espera encontrar já na chegada, no mínimo, segurança, conforto, beleza e vitalidade cultural.
Com a aproximação da alta estação dos cruzeiros em Fortaleza – de outubro próximo a janeiro de 2020 – é bem-vinda uma mobilização como a que vem sendo liderada pela Comissão de Direito Marítimo, Portuário, Aeroportuário e Aduaneiro (CDMPAA) da OAB-CE, de agentes públicos e privados, cujos resultados trarão melhorias à área do Porto do Mucuripe, nossa porta de entrada pelo mar.
Nesse sentido, foi realizada, no último dia 19, na Companhia Docas, uma reunião articulada pela CDMPAA, na qual estiveram presentes, entre outros, representantes da Prefeitura de Fortaleza, da Marinha, dos governos estadual e federal, do Conselho de Autoridade Portuária, das empresas do polo moageiro do Ceará, de transporte e de distribuição, da Federação das Indústrias (Fiec), de sindicatos e associações com atuação na área.
Embora o foco inicial da OAB seja a adequação do Porto do Mucuripe, relacionada à tancagem de combustíveis, sua iniciativa torna possível a convergência com outros objetivos voltados para questões de logística, dinamização econômica, mobilidade, acessibilidade, segurança, saúde, drogas, prostituição, iluminação pública, pavimentação, sinalização, enfim, para diversos avanços urbanísticos.
O que nos anima nessa movimentação é ver a perspectiva de que ações pensadas por estes atores de governos, da iniciativa privada e da sociedade, beneficiem as condições de vida dos moradores, o desenvolvimento integrado do bairro e as atividades das empresas locais, contribuindo para que o nosso porto possa ser incluído entre aqueles que oferecem boa imagem para quem chega, e para a elevação do capital turístico de Fortaleza.
*Roberto Macêdo,
Empresário e membro do Conselho Nacional da Indústria (CNI).